Nenhum relacionamento, seja amoroso, de amizade ou trabalho está livre de discussões. É inevitável que haja diferenças entre duas pessoas, mesmo que estejam muito apaixonadas ou emocionalmente ligadas umas às outras. No entanto, em condições naturais, a calma vem depois da tempestade.
Neste artigo, veremos como reconciliar depois de discutir com alguém, para que não haja risco da amizade ou relacionamento terminar por causa da raiva e da frustração.
No entanto, deve-se ter em mente que a melhor coisa sempre será tentar evitar que a raiva estrague a dinâmica da comunicação.
Abaixo, vamos rever uma lista de dicas práticas para saber como conciliar depois de discutir com alguém.
Fazer uma avaliação consciente da relação de amizade, trabalho ou parceiro permitirá que você chegue à importante conclusão sobre se realmente vale a pena investir seus recursos na busca de uma possível reconciliação.
Às vezes é melhor ficar longe de certas pessoas em nossas vidas, e deixar o tempo passar é o melhor em termos pragmáticos.
Nem sempre será necessário buscar a reconciliação com todas as pessoas com quem temos discussões; portanto, é aconselhável refletir sobre as causas que levaram ao surgimento desse conflito e se a manutenção da amizade da outra pessoa é enriquecedora ou, pelo contrário, gera apenas estresse constante.
Depois de chegar à conclusão de que vale a pena se reconciliar com a outra pessoa, você pode recorrer à visualização. Essa técnica ajudará você a preparar o cenário ideal em sua mente; quando você é capaz de imaginar o processo de reconciliação com sucesso, você está treinando para realizar tudo o que imaginar.
A visualização é uma maneira muito eficaz de nos prepararmos para enfrentar situações delicadas, sendo a reconciliação uma delas.
É uma boa ideia rever em sua mente como você deve iniciar este processo de reconciliação; depois de fazer isso será mais fácil conversar com a outra pessoa para tentar resolver as diferenças.
O próximo ponto se refere a uma boa gestão dos possíveis cenários que podem ser desenvolvidos, referindo-se ao processo de reconciliação com a outra pessoa. Não há como controlar o que o outro sente ou o modo como o outro vê os fatos.
Idealmente, devemos ter em mente que só podemos controlar nossos pensamentos e ações, não o que a outra pessoa faz ou interpreta, e devemos estar prontos para aceitar qualquer resposta que a outra pessoa possa oferecer.
Ter expectativas muito altas só servirá para nos aproximar da frustração.
Muitas vezes acontece que as pessoas se afastem mais do orgulho do que de qualquer outra coisa. Pode acontecer que o nosso ego se torne uma barreira ao tentar buscar a reconciliação com a outra pessoa; devemos ser capazes de reconhecer essa circunstância e controlá-la.
Se pudermos deixar nosso orgulho de lado por alguns momentos e nos aproximarmos da outra pessoa de uma forma mais empática, talvez possamos chegar a um entendimento muito mais profundo das causas que a levaram a tomar certas atitudes, e será mais fácil de reconciliar.
É importante que você os informe de maneira transparente e aberta. Evite rodeios entediantes, o que só torna o ambiente mais desconfortável.
Quando tiver a oportunidade de ter uma conversa com a outra pessoa, você deve mostrar calma e, depois da saudação, deixar bem claro quais são suas intenções. Com isso, você terá a outra pessoa na mesma linha que você.
No momento de
ter a conversa com a outra pessoa, pensamentos
de raiva ou ressentimentos passados podem vir à sua mente. Precisamos
ser capazes de controlar essa situação para que eles não afetem nosso processo
de reconciliação.
Quando estivermos conversando com a outra pessoa, não haverá como voltar atrás,
e não vale a pena complicar a
situação por causa dos sentimentos do passado. Tente se
concentrar no aqui e agora, deixe o passado para trás.
Saber ouvir é
essencial para saber como se reconciliar com alguém. Não é válido apenas
expressar nosso ponto de vista e nosso sentimento se não formos capazes de
ouvir ativamente o que o outro tem a nos dizer sobre isso.
Evite ser o único que fala
naquele momento, certifique-se de que o outro também tenha a
oportunidade de expressar seus pensamentos e não interrompa enquanto estiver
relatando seus sentimentos.
Devemos ser capazes de ouvir com assertividade as palavras do outro, para que novos mal-entendidos não sejam gerados.