Você também acha que algo que aconteceu com você já havia acontecido antes? Você não precisa se preocupar, você não está sozinho: o mesmo acontece com 80% dos seres humanos, e não é um fenômeno novo.
Desde a idade média, ainda que existem diferentes explicações sobre o assunto. De fato, o “déjà vu” é um assunto conhecido no mundo inteiro.
A verdade é que quase todos nós nos identificamos com esse sentimento estranho, que, nos faz começar a refletir sobre o sobrenatural. E o que exatamente é o “déjà vu”?
O belo nome de origem francesa significa, nem mais, nem menos, “visto” e se refere a cada uma das situações em que poderia jurar que tinha vivido, embora ao mesmo tempo, estamos confiantes de que não pode ser possível.
Aqueles que o experimentaram em sua própria carne têm a impressão de que em algum momento do passado indefinido eles viram a mesma coisa que acabaram de ver a um momento atrás.
Durante séculos, filósofos e cientistas foram tentando encontrar uma resposta capaz de explicar o “déjà vu”, e embora eles nunca conseguiram completamente, veio para unir um par de hipóteses interessantes.
Para piorar a situação, o fenômeno em questão continua a intriga não apenas um, mas vários campos da ciência médica: psicologia, neurologia, psiquiatria e parapsicologia.
Alguns dos pesquisadores deste tema acreditava que era fragmentos de sonhos que se tornaram realidade, outros começaram a divagar sobre as vidas paralelas de cada ser humano, e muitos afirmaram que o fenômeno tinha a ver com avarias o cérebro de alguém. No entanto, os testes mais recentes mostram que nenhuma teoria estava certa cem por cento.
Na Universidade de St. Andrew, no Reino Unido, foram realizados testes com o objetivo de “implantar a falsa memória” a um grupo de voluntários, repetindo algumas palavras relacionadas à ação do sono, embora sem nomear a palavra-chave perguntada se haviam ouvido alguma palavra com a letra “s” (“sleep” em inglês é: “sleep”), a princípio todos responderam que não, mas depois mudaram de ideia.
Seus cérebros, monitorados em todos os momentos pela equipe do neurocientista Akira O’Connor, haviam criado uma falsa memória.
Além disso, os resultados do monitoramento foram bastante surpreendentes. Descobriu-se que durante os testes as áreas do cérebro que foram ativados não tinha nada a ver com a memória, mas com o fato de tomar decisões, e o ato inconsciente de encontrar qualquer falha.
De acordo com o teste, quando o nosso cérebro descobre uma falsa memória, tente verificar em seu banco de memória, e quando não encontrado, provoca confusão.
Portanto, o “déja vu” não deve ser tratado como uma disfunção cerebral, mas sim o contrário! Funciona, sim, como um alerta que mostra que o cérebro é bom e, quando se trata de detectar falsas memórias, ele sabe “cuidar de si mesmo”.
Embora o O’Connor admita que suas investigações supõem um início de testes mais sérios, ele garante que elas podem ser cruciais para solucionar o mistério desse fenômeno tão comum para a raça humana.