Toy Story 4 passa longe de ser apenas uma história sobre brinquedos dentro de um quarto de criança e de aventuras no mundo fora do quarto. E os fãs da franquia sabem muito bem disso
Do começo ao fim desse filme nós podemos tirar importantes reflexões sobre a amizade, fidelidade e sobre acreditar em si mesmo.
6 Lições de vida que podemos aprender com Toy Story 4
1. Viver as mudanças como aprendizado
No filme, quase todos os bonecos estão vivendo uma fase de transição. Betty consegue aceitar as mudanças, e Woody ainda bate a cabeça por não ser mais um brinquedo de Andy.
Conseguir encarar as mudanças da vida, tenham elas acontecido por escolha nossa ou não, é muito mais fácil quando encaramos isso como um aprendizado. É o que acontece com Woody que parece ter aprendido com os conselhos de Gabby Abby, que tem medo de sair do antiquário para conhecer uma criança.
Woody chega a comentar que, se ela ficar dentro da caixa depois de ter sofrido uma decepção e não tentar novamente, nunca vai conseguir saber como será. Ou seja, abrir os nossos corações para as mudanças, também ajuda a nos preparar para sermos mais fortes para encarar o que ainda está por vir em nossas vidas.
2. É preciso ter coragem para superar o passado
Mesmo que muitos acreditem no potencial de Duke kaboom, o motoqueiro, ele tem muito medo de dirigir a sua moto e dar saltos com ela, pois uma criança que já foi sua dona, ficou muito decepcionada com ele, que não conseguiu executar a performance esperada.
Duke Kaboom, apesar de ter uma pitada de autoconfiança escondida em seu interior, passar por um grande sufoco para conseguir superar o passado, que o fez se desacreditar de sua própria capacidade. Mas, é muito bom pode ver ele superar esse medo, não é mesmo?
3. Podemos continuar sendo a mesma pessoa, ainda que mudemos um pouquinho
Boa parte desse filme conta a história de Garfinho, criado por Bonnie e que passou de lixo a brinquedo, por acaso. Mas, ele tenta de todas as formas, fugir da nova condição.
E quantas vezes a gente muda, mas continua insistindo nos nossos velhos formatos, não é?
Ao ver Garfinho conseguindo se identificar com seu novo formato, podemos tirar a lição de que é possível nos transformarmos sem perder os nossos valores.
4. Fidelidade também é seguir o coração
Woody é o personagem que mais tem questões internas para serem resolvidas, e tudo passa pela sua noção de fidelidade, pois para ele é fundamentar ir para a escola com Bonnie, já que ele precisa estar lá por ela.
Para ele, também é importante estar com os amigos brinquedos, já que estiveram sempre juntos. Mas, quando conhece Betty, que está a viver como um brinquedo perdido, ele passar a querer seguir a sua vida com ela.
Nesse momento da história, conseguimos compreender que ser fiel, é primeiramente, seguir o nosso próprio coração. Afinal, onde nos sentirmos felizes, é onde iremos conseguir cultivar bons sentimentos, como a cumplicidade e a empatia.
5. O valor de uma amizade
Em alguns momentos Wood, Buzz Lightyear ou outros brinquedos estão passando por apuros, são os antigos amigos que aparecem no local para ajudar eles, correm riscos juntos e salvam as vidas mostrando que a união é que faz a força.
Os brinquedos estão juntos já tem muito tempo, conhecem as limitações e os potenciais uns dos outros, e quando necessário, eles contribuem com que há de melhor e si mesmo.
6. Mudar a própria essência para conquistar alguém é algo perigoso
A boneca Gabby Gabby é considerada como uma vilã no filme. A meta dela é arrancar a caixa de voz do personagem Woody e, depois disso, descobrimos que ela faz isso porque quer se tornar o brinquedo de uma garotinha que sempre visita o antiquário. A boneca nunca pode sentir o amor de uma criança, e esse é um trauma que ela carrega em sua vida.
Mas, acontece que mesmo ao conquistar a sua voz, a boneca continua sendo rejeitada. Então, somente com a ajuda dos amigos e até do Zerife, é que ela se sente capaz de buscar uma nova chance.
A experiência de Gabby Gabby revela algo: tentar mudar a sua própria essência para conquistar alguém, pode ser algo bastante perigoso. O que realmente vale a pena é viver a vida do seu próprio jeito e aprender a respeitar as coisas que fazem parte daquilo que você é.