A chegada de um novo membro na família é um dos momentos mais mágicos e doces que existe no mundo. Os pais se sentem extasiados e não conseguem conter a emoção de estar esperando o nascimento daquele pacotinho, que pode vir ao mundo com pouco mais de 2 ou 3 quilos.
Toda festa é realizada, há luz, paz e serenidade em todos a sua volta, e dentre todos que podem sorrir, a madrinha ou padrinho, serão sempre os que estarão mais a frente, emocionados, carregando com os pais a tarefa de deixar tudo pronto e perfeito para a chegada do novo ser.
Agora, toda comprinha é feita pensando no rostinho daquele pequeno, “Será que ele vai combinar com o tom dessa roupa?”, “Com quem será que ele vai parecer mais?”, “Será que ele/ela vai se acostumar com os meus braços?”. A cabeça dos escolhidos se enche de cores e brilhos, e quando a chegada deste pequenino se aproxima, as lágrimas não se contêm de tanta emoção.
A vida tem uma reviravolta, antes não se imaginava com a casa tão bagunçada, com os brinquedos como nova decoração, com as paredes pintadas como o arco-íris, mas, sobretudo com o coração preenchido de aconchego, calor e amor.
Você começa a pensar “Como aquele sorrisinho me deixa tão boboca!”, se vê cantando todas as músicas dos filmes e desenhos favoritos do afilhado, se anima imensamente com as pequenas descobertas, e com certeza tem um cartão de memória extra somente para guardar todos esses momentos únicos além da sua memória.
Se chega um menino, nossa, você embarca no mundo radical, mas, com a doçura de se tratar de um pequeno príncipe de valor incalculável. Se chega uma menina, seu mundo fica mais bonito, a mais linda princesa nasce, e ao ouvir aquela vozinha doce chamar seu nome pela primeira vez, pode acreditar que uma lágrima insistente pode chegar a escorrer.
A chegada de um afilhado traz à tona o melhor de seus pais de coração. O nascimento refaz suas vidas e as enche de luz, harmonia, alegria e uma razão para que sejam cada dia melhores, para que no futuro, seus pequenos se orgulhem de tê-los como exemplos além de seus próprios pais.
Quem conhece esse amor aprende que os dias silenciosos, podem muitas vezes parecer bem mais tristes do que aqueles que são povoados pelos gritinhos e corridas intensas pela casa. Aprende que o que pode haver de mais puro no mundo é encontra aquele serzinho e sentir seu cheiro, abraço e beijo bem coladinho. É aprender que por muitas vezes você poderá assumir o papel de mãe secundária e se colocar em segundo lugar, só para cuidar daquela vidinha.
Ser madrinha ou padrinho é ser presenteado pela vida com o maior amor e diversão da sua vida. É aprender a amar alguém tanto, e se preparar para quem sabe a vinda do amor mais avassalador do mundo, um filho. É saber que você foi escolhido duas vezes para um único propósito, a primeira pelos pais, por acreditaram no seu amor e cuidado, e a segunda por Deus, por acreditar que tamanha benção, só pode ser concedida por Ele. É ser pertencente a aquele pequeno ser, mesmo que de fato, ele acabe não te pertencendo.
É ser mãe e pai, mesmo que não seja, afinal, esse serzinho iluminado pode não saber, mas, no fundo é seu filho de coração. É o amor implantado e o segundo mais duradouro do mundo. O afilhado ganha o mundo, e seus padrinhos uma razão para estar no mundo.