Se você já pensou em algo e sentiu que aquilo não daria certo, porque no fim você sentiu em seu íntimo algo mais profundo dizendo que não? Pode ser que você esteja usando sua intuição.
Esse sentimento pode carregar diversos nomes: sexto sentido, premonição ou intuição. A verdade é que esse sentimento é muito ligado as mulheres, e muitas afirmam de fato possuir uma alta intuição, enquanto outras dizem não ter a mínima.
Levando para o lado da medicina, especialistas em psiquiatria, afirmam que a intuição é uma habilidade presente em todos os seres humanos, pois se trata de conseguir chegar de forma inconsciente à um conhecimento que está implícito em alguma situação.
Longe dos aspectos místicos no qual é envolta essa habilidade, essa informação que é gerada para o cérebro é produto de um aprendizado que já foi anteriormente adquirido, e que pode ser recuperado a qualquer momento.
Isso explica o fato dela se encontrar no subconsciente, pois a maioria dos dados e aprendizados que coletamos ao longo da vida são aprendidos com o nosso consciente, porém, com o passar do tempo são deslocados para o subconsciente.
Esse processo de descarte do consciente acontece justamente por seu limitado espaço para guardar conhecimento, portanto, para que possamos adquirir novos dados, nosso consciente realiza esse processo de forma natural.
Logo, quando necessário, o nosso cérebro trabalha para buscar a informação que foi enviada para o subconsciente e utilizá-la. Em todo esse processo são utilizadas diversas funções, entre elas as principais, como atenção, concentração e memória.
Sendo assim, todo nosso organismo é projetado para naturalmente ser intuitivo. Em todas as nossas relações, principalmente em questões sociais e em comunidade, aprendemos a agir de forma intuitiva e muitas dessas vezes nem precisamos utilizar de nossa linguagem verbal.
Os bebês, por exemplo, mesmo quando muito pequenos sabem ao longo de sua vivência interpretar as diversas expressões faciais, e saber dessa forma seus significados, logo em seguida reagindo as mesmas.
Embora nossa intuição seja ativada de forma automática é muito importante saber verificá-la e utilizá-la de forma racional. De nada vale ter aquele aprendizado guardado em nosso subconsciente e utilizá-lo sem nenhum tipo de revisão, pois, assim como crescemos, o antigo aprendizado pode ter sofrido modificações ao longo do seu crescimento e algumas cautelas devam ser tomadas.
Um exemplo semelhante é que a racionalidade nesse caso deve ser usada assim como usamos nossa mente ao aprender algo.
Em um momento de nossas vidas, podemos por exemplo, aprender a como utilizar as ferramentas de um aplicativo, porém, com o passar dos anos o aplicativo tem diversas atualizações, e quando vamos utilizá-lo novamente, precisamos nos atualizar. Da mesma forma, devemos utilizar nossa racionalidade ao confiar em nossas intuições.
Portanto, caso alguém questione a sua intuição, ou até mesmo não acredite no que você pensa, mostre a ela esse artigo e a surpreenda com o fato de que até mesmo ela pode ter utilizado dessa ferramenta algum vez na vida.