Algumas pessoas vivem a vida inteira como se fosse o momento da lua de mel… Mas como conseguem?
Dizem que o amor a longo prazo é a área de maior estudo e menos compreensão em psicologia. É bem verdade, dada a maneira como nós humanos nos relacionamos.
Apesar de viver em uma época em que estamos questionando os papéis sexuais, o gênero e muitos tabus sociais, ainda somos uma geração que busca o amor, especialmente o amor de longo prazo.
Muitas pessoas continuam a esperar encontrar com aquela pessoa com quem terão uma relação duradoura, com a qual envelhecerão e compartilharão cada momento até o túmulo.
91% das mulheres e 86% dos homens dizem que não se casariam se não fosse por amor.
Isso nos diz que, embora metade dos casamentos terminem em divórcio, embora a monogamia seja cada vez mais vista como uma imposição e não uma escolha, preferimos acreditar que podemos estar apaixonados pela vida.
A psicologia tem buscado uma resposta clara para questões de amor por décadas. Por que existem pessoas que podem se apaixonar profundamente por toda a vida e por que outras pessoas experimentam uma paixão forte, mas passageira?
Seria fácil entrevistar jovens que iniciam um relacionamento e idosos casados há décadas e registrar suas respostas que podem ou não ser mentiras, mas a maneira pela qual o amor se mostrou para sempre é através de estudos neuronais.
Examinando os cérebros de jovens recém-apaixonados e pessoas com relacionamentos estáveis ao longo de 21 anos, eles descobriram que ambos têm atividade cerebral similar, com alta atividade nos centros de motivação e recompensado cérebro, onde muita dopamina é liberada.
Encontrar isso no cérebro de pessoas que estiveram em um relacionamento comprometido por décadas prova que talvez – porque ainda é cedo para dizer – existem aqueles que podem permanecer apaixonados como se fosse o primeiro dia.
Dizem que o segredo para conseguir isso é manter o relacionamento renovado. Sempre tentar coisas novas, amar com paixão em privacidade e se comprometer com uma vida juntos onde eles agem como um casal e não como meros companheiros.
Isso torna as relações na realidade mais difíceis, porque o estilo de vida atual deixa poucas chances de alcançar tudo isso.
Finalmente, ambos devem manter um senso de independência, já que passar o resto de sua vida com alguém é importante, mas você deve se lembrar que você é um indivíduo e que você trabalha na sociedade sem a necessidade de outra pessoa. Dessa forma, eles podem dar o seu espaço e continuar a amar uns aos outros com a loucura, como se fosse o primeiro dia.