Às vezes, falar consigo mesmo, especialmente se você usa seu próprio nome na conversa, pode ser embaraçoso. Também pode fazer você parecer que está alucinando, já que todo o propósito de falar em voz alta é se comunicar com outras pessoas.
Na verdade, todos nós falamos silenciosamente de vez em quando. É realmente saudável, desempenhando um papel importante em manter sua mente em forma.
Pode ajudar a planejar ações, organizar seus pensamentos, modular emoções e consolidar a memória. Isso significa que isso pode te ajudar a se controlar.
Falar sozinho em voz alta pode ser uma extensão dessa conversa interior, desencadeada quando um comando motor específico é estimulado involuntariamente.
O Jornal Trimestral de Psicologia Experimental publicou um estudo que mostrava que falar consigo mesmo poderia permitir que seu cérebro funcionasse mais efetivamente no reconhecimento de objetos. Também pode te ajudar a estimular os centros de memória do seu cérebro.
Além disso, dizer o nome de um objeto que você está procurando em voz alta pode permitir que os sensores de memória do seu cérebro funcionem de maneira ideal. Por outro lado, caso você não saiba o nome do objeto que está procurando, pode acabar ficando mais confuso.
Isso não é tudo, pesquisadores da Universidade de Bangor, no Reino Unido, confirmaram que falar em voz alta não é apenas útil, mas também pode sugerir um nível mais alto de inteligência.
Além disso, os participantes receberam instruções escritas para ler silenciosamente ou em voz alta. Os pesquisadores mediram a concentração dos participantes e como eles se saíram nas tarefas e descobriram que aqueles que liam em voz alta estavam mais concentrados e memorizavam quase tudo o que liam.
Segundo a Dra. Paloma Mari-Beffa, uma psicóloga e coautora do estudo, os benefícios poderiam advir de apenas ouvir a si mesmo, porque os comandos auditivos são melhores controladores de comportamento do que os escritos.
Conversar consigo mesmo em voz alta como uma extensão de sua conversa interior silenciosa que provou ajudar a organizar emoções, memórias e pensamentos, e até planejar ações.