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Se você ri, queima muito mais calorias: 8 benefícios comprovados do riso

“O riso é o melhor remédio” e essa não é apenas uma frase clichê, existe até mesmo explicação científica para isso. Até agora, estudos acerca do riso mostraram que os seus benefícios estão relacionados ao alívio da dor e do estresse, além de fortalecer o sistema imunológico e trazer felicidade. Além de muitas outras vantagens.

Por que rimos?

De acordo com um estudo do American Health Institute, o riso é algo único nos humanos e o praticamos como uma forma de expressa a confiança e as boas intenções uns para com os outros.

Nos primatas, expressões da face que deixam seus dentes à mostra, é geralmente sinal de simpatia. Eles usam essa expressão para sinalizar que não tem nenhuma intenção hostil. O riso, que requer contrações involuntárias de diversos músculos, pode ter evoluído nos seres humanos para expressar uma mensagem que revele aos outros que tudo está bem.

8 benefícios do riso para a sua saúde

1. Reduz sintomas de ansiedade

O estudo realizado pela Psychological Reports, no ano de 1990, revelou quais são os efeitos do riso, com base em uma avaliação feita em mais de 50 acadêmicos.

Cada um acreditava que iria receber dentro de poucos segundos, um choque elétrico. Enquanto eles esperavam isso acontecer, alguns ouviam uma gravação cômica, enquanto outros ouviam uma mensagem sem conteúdo humorístico, e um terceiro grupo não ouvia simplesmente nada.

O resultado mostrou que o grupo que mais riu teve uma alta diminuição nos níveis de ansiedade durante esse período de antecipação. As pessoas que relataram que possuíam um maior senso de humor, foram os que sentiram menos ansiedade.

De uma perspectiva geral, a psicologia revela que, a capacidade de manter o senso de humor e rir nas circunstâncias mais difíceis, é um mecanismo de adaptação extremamente eficaz para superar qualquer tipo de situação.

2. Antidepressivo natural

Devido a liberação de endorfinas que ocorre durante o riso, ele pode ser capaz de atenuar até mesmo sintomas de depressão.

A endorfina que, também é conhecida como o hormônio da felicidade, proporcionam uma sensação de relaxamento, e o riso é um ótimo exercício para provocar a liberação. Além disso, no riso estão envolvidos movimentos dos músculos abdominais, dos músculos das costas e também dos braços, o que dá ao corpo uma sensação de relaxamento, logo após o riso.

O riso também tem efeito analgésico, o que ajuda a reduzir as dores no corpo e que pode promover alívio mental e físico em pacientes que sofrem de doenças com dor crônica ou depressivos. Além disso, rir é uma fonte de distração que tira o foco da mente dos sentimentos negativos como tristeza, raiva, culpa e direciona o pensamento para emoções felizes. É por isso que rir é muito melhor do que qualquer mera distração.

3. Alívio da dor

Uma boa risada é capaz de aliviar a dor fazendo com o que o seu organismo produza os próprios analgésicos de forma natural. Séculos atrás, o humor já era utilizado por cirurgiões para ajudar os pacientes a se recuperarem de procedimentos, quando ainda não existiam analgésicos ou anestesia.

Outro estudo, utilizou uma situação de frio para avaliar como o humor ajudaria as pessoas a resistirem ao frio e observou que quem consegui manter-se de bom humor e rindo em grupo, suportou muito melhor a dor enquanto riam.

4. Fortalece o sistema imunológico

A terapia do riso é uma sugestão para fortalecer o sistema imunológico, especialmente no início do outono e do inverno quando estamos mais suscetíveis a doenças contagiosas. Além de melhorar a defesa do organismo, ainda serve como distração contra as coisas ruins e os pensamentos negativos.

Os pensamentos negativos ajudam a desencadear reações químicas que afetam o estado do organismo, aumentando os níveis de estresse e diminuindo a imunidade. Pensamentos positivos fazem o contrário, eles liberam substâncias que ajudam a combater o estresse e também outras doenças mais sérias.

Existem muitos estudos que apontam o riso como forma de beneficiar o sistema imune do corpo. Uma pesquisa feita com um grupo de 40 jovens, mostrou que ao assistir filmes engraçados, a quantidade de imunoglobulina do organismo pode aumentar significativamente, desempenhando um importante papel no fortalecimento do sistema imunológico.

5. É bom para a saúde do coração

Um estudo feito no ano de 2009, dividiu os participantes em dois grupos e eles tiveram que assistir a um programa de Tv engraçado ou a um filme estressante. Usando imagens de um aparelho ultrassom, que capturavam a atividade da artéria branquial, os coordenadores da pesquisa descobriram que isso tinha efeito na circulação sanguínea.

Nos momentos de suspense, a pressão sanguínea aumentou, pois isso causou uma contração dos vasos sanguíneos. O programa de comédia teve o efeito contrário, permitindo uma circulação mais suave e uma queda da pressão arterial.

O humor é recomendado por muitos profissionais, inclusive como terapia para ajudar a manter o coração saudável, acrescentando até mesmo benefícios para promover a produção do colesterol bom (HDL).

6. Melhora a respiração

O riso ajuda a melhorar a respiração porque aumenta o ritmo cardíaco e também o respiratório. Além disso, nos faz respirar uma maior quantidade de oxigênio, algo muito semelhante ao que acontece durante uma atividade física. No entanto, esse efeito dura o tempo que durar o riso.

7. Ajuda a controlar o estresse

O riso ajuda a reduzir os níveis dos hormônios que estão relacionados ao estresse, como o cortisol, a epinefrina (adrenalina), a dopamina, a norepinefrina e a somatotropina ou hormônio do crescimento, enquanto ainda aumenta os níveis de endorfina no corpo.

A isso, podemos somar um sistema imunológico fortalecido e como consequência, menores efeitos físicos causados pelo estresse.

8. Queima calorias

O riso é um tipo de exercício e, como todos os exercícios também gasta energia. Um estudo chegou a revelar que um grupo que assistiu a um filme de comédia, chegou a queimar cerca de 10 calorias a cada 10 minutos acompanhando o filme e rindo das cenas engraçadas. Esse estudo foi realizado pelo International Journal Of Obesity e avaliou 45 pessoas.