O Taj Mahal é conhecido em todo o planeta por ser uma das 7 maravilhas do mundo. Tenho certeza de que você já deve ter visto ele em inúmeras fotografias por aí. Mas, além de ser um grande símbolo da arquitetura, o que poucos sabem é que o Taj Mahal carrega consigo uma incrível história de amor.
Durante séculos ele foi a inspiração de poetas, músicos e pintores que buscaram captar em sua beleza única, a inspiração para suas obras. Viajantes cruzam continentes para contemplar seu esplendor, é difícil ficar indiferente a ele. Ainda mais, depois de conhecer a sua verdadeira história. Tenho certeza que você também vai se apaixonar!
Como todas as boas histórias, vamos começar de um jeito clássico: Era uma vez um príncipe, seu nome era Kurram e quando tinha apenas 15 anos de idade, se apaixonou por uma princesa. Seus destinos se cruzaram de forma acidental, mas ficaram unidos para sempre. Por um período de 5 anos eles ficaram totalmente afastados um do outro e não se encontraram uma única vez.
Depois disso, pudera finalmente se casar e a cerimônia foi realizada no ano de 1612, quando o imperador rebatizou a princesa com o nome de Mumtaz Mahal que significa “A eleita do Palácio”. Em 1628, o príncipe foi então coroado e recebeu o nome de Shaj Jahan, que significa “O Rei do Mundo”, e a partir de então, governou em paz.
O casal teve muitos filhos, mas uma tragédia acabou acontecendo quando Mumtaz tinha apenas 39 anos de idade. Quando ela foi dar à luz ao 14º filho do casal, morreu por complicações no parto. Com a morte da rainha, o imperador ficou inconsolável e seu desgosto perdurou por muito, mas muito tempo. No período de dois anos, toda a corte chorava a morte de sua rainha. Nesse período, não houveram festas, nem celebrações ou música em todo o reino.
Com tamanha tristeza, o imperador Shah Jahan decidiu que construiria um monumento, algo tão grandioso que seria impossível que o mundo se esquecesse de sua rainha. Não se sabe quem foi o projetista da obra, mas sabe-se que nela foram reunidas as maiores riquezas de todo o mundo. Trouxeram o mármore fino e branco que era produzido nas pedreiras daquela região, da China trouxeram cristais e jades, do Tibet trouxeram turquesas, do Afeganistão trouxeram lápis lazuli, do Yemen Ágatas, do Ceilão Safiras, da Pérsia Ametistas, da Arábia trouxeram corais, dos Himalaias Quartzo e do Índico Âmbar.
Foi assim que surgiu o monumento do Taj Mahal. O nome é uma espécie de diminutivo do nome Mumtaz Mahal, nome da rainha cuja memória ele tem a função de preservar. “Taj” é uma palavra que tem origem persa e que quer dizer Coroa, enquanto “Mahal” tem origem arábica e quer dizer Lugar.
A obra é enquadrada é um jardim perfeitamente simétrico, com inspiração muçulmana. O Jardim é dividido em quadrados iguais e cruzado por um canal que é ladeado por ciprestes. Nesse canal é refletida a imagem do Taj Mahal, o que lhe profere ainda mais imponência. No interior do mausoléu, a obra é ainda mais deslumbrante e deixa os seus visitantes muito impressionados. A câmara mortuária é rodeada de paredes de mármore incrustado com a presença de pedras preciosas que formam uma imensa cortina de milhares de cores. A sonoridade do interior do templo é triste e muito misteriosa.
Acima do edifício está uma esplendorosa coroa. Ela está cercada por 4 cúpulas menores e nos extremos aparecem quatro torres construídas com uma pequenina inclinação. Essa inclinação foi feita pensando que se por acaso um dia houver um desabamento, nenhuma delas caia sobre o edifício central.
Os rendilhados que marcam a arquitetura das janelas do templo foram trabalhados em blocos feitos de mármore maciço. No exterior, as paredes possuem arabescos que foram feitos com pedras preciosas incrustadas sobre o mármore branco. São desenhos de origem muçulmana e sua precisão é impressionante. Em uma flor que mede sete centímetros quadrados, pode haver a incrustação de pelo menos 60 pedras preciosas.
Conta-se que o imperador ainda pretendia construir o próprio mausoléu, que seria do outro lado do rio e muito mais deslumbrante e caro, porém em mármore escuro. O objetivo era ligar o monumento ao Taj Mahal utilizando uma ponte feita em ouro. Mas, o empreendimento nunca foi iniciado e após perder o poder e ser encarcerado em seu palácio, o imperador Shah Jahan contemplou o Taj Mahal até o momento de sua morte.
O Taj Mahal se transformou no refúgio eterno do amor de Mumtaz mahal e Shah Jahan. Quando o imperador veio a falecer, foi sepultado ao lado de sua esposa.
Já se passaram 4 séculos e o Tah Mahal atrai milhões de visitantes que se encantam com a sua aura romântica. O monumento será para sempre a prova de um amor único e inesquecível e inspiração para todas as histórias de amor do mundo.