Antidepressivos: Estudo Mostra Se Eles Realmente São Eficazes

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Mais pesquisas ajudam a descobrir os mitos por trás dos antidepressivos!

A Organização Mundial de Saúde já reconheceu que a depressão é um problema de saúde pública que afeta quase 20% da população mundial.

Esta doença parece estar em ascensão, uma vez que as condições atuais de vida não facilitam o processo de cura.

A questão de como abordar e tratar a depressão continua sendo uma questão controversa hoje.

Alguns sugerem que todas as alternativas de acompanhamento humano devem ser exploradas, como terapia psicológica ou psiquiátrica, orientação espiritual e mudanças no estilo de vida. Para estes, os antidepressivos são apenas um placebo.

Outros acham que a medicação pode fornecer uma resposta mais eficiente, uma vez que a depressão é um problema neurológico e não simplesmente uma questão de atitude.

Agora, uma coisa é que a medicação é uma opção a ser considerada, e outra bem diferente é saber até que ponto ela é eficaz e quais ofertas de mercado podem dar resultados verdadeiros e sustentáveis ​​ao longo do tempo.

Soma-se a isso a atitude de desconfiança que já está estabelecida nos pacientes em decorrência do questionamento da ética das indústrias farmacêuticas.

Os antidepressivos são realmente necessários ou são uma fonte de maior lucro para a indústria? Se necessário, quantos e por quanto tempo eles são necessários? Todos eles são igualmente eficazes?

As últimas descobertas:

A Universidade de Oxford, no Reino Unido, publicou um estudo na revista The Lancet que mostra resultados sobre a eficácia de 21 antidepressivos que circulam no mercado.

O estudo foi aplicado em uma população de 120 mil pessoas. O critério para considerar eficaz um medicamento desse tipo foi a redução dos sintomas para 50% ou mais.

Como controle, um grupo da amostra também recebeu medicamentos. O resultado foi que, com efeito, os antidepressivos analisados ​​conseguiram reduzir os sintomas da doença em mais de 50%.

Dentro da lista de antidepressivos podem ser analisados ​​incluem o seguinte: sertralina, fluvoxamina, a agomelatina, amitriptilina, mirtazapina, paroxetina, escitalopram, venlafaxina e vortioxetina.

Embora se espere que este estudo permita uma maior aceitação do uso de antidepressivos para esta doença terrível, também é verdade que ainda está pendente explorar a eficácia e a conveniência desses medicamentos em casos de depressão leve ou moderada.

Isso porque o estudo analisou apenas uma população de pacientes com diagnóstico de depressão grave, que demarcaria uma tendência nos resultados finais.

Permanece pendente, então, por parte dos especialistas, realizar um estudo comparativo sobre o comportamento dessas drogas em uma população com diferentes níveis de gravidade em torno do problema.

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