▷ 5 Historinhas Pequenas Para Contar Para Crianças

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Existem muitas histórias infantis que despertam a imaginação das crianças e as levam para viajar. As histórias são uma ferramenta muito importante na educação infantil e desenvolvem não apenas a imaginação, mas o processo criativo, a fala, a escrita e muitos outros aspectos.

Por isso é muito importante que os pais estejam preparados para saber contar histórias que despertem esse processo nos pequenos.

Se você quer conhecer algumas boas historinhas pequenas para contas as crianças, nesse post nós trouxemos algumas delas especialmente para você.

A cigarra e a formiga

desenho da cigarra e da formiga

Essa é a história de uma cigarra que vivia cantando feliz pelo bosque, sem ter preocupações com o futuro.

Um dia ela topou com uma pequena formiguinha que estava carregando uma enorme folha:

– Olá formiguinha, posso saber por que está fazendo todo esse trabalho? É verão é temos que aproveitar, se divertir!

– Não e não. Nós formigas não somos como você, nós não temos tempo para se divertir. No verão nós precisamos trabalhar para garantir que tenhamos comida no inverno.

Então a cigarra seguiu seu caminho pelo bosque e continuou s divertindo. Quando sentia fome, ela pegava algumas folhas e comia.

Um novo dia ela topou novamente com a mesma formiguinha carregando mais uma folha muito pesada. Ela então resolveu dar um conselho a formiga:

– Ei, vamos nos divertir. Deixa que as outras façam esse trabalho. Vamos dançar e cantar.

Então, a formiguinha acabou gostando da ideia e decidiu viver a vida como a sua amiga cigarra.

Porém, no outro dia, a rainha do formigueiro apareceu por lá e ao ver a formiguinha se divertindo, olhou para ela de cara feia e ordenou que ela voltasse ao seu trabalho, pois a vida boa tinha terminado.

Então, a rainha das formigas falou dessa forma para a cigarra:

– Se você não mudar de vida, quando chegar o inverno vai se arrepender. Você passará fome e frio.

A cigarra nem deu bola para o que a formiga falou e fazendo uma reverência para a rainha comentou:

– Humm, o inverno ainda está muito longe minha querida.

Para a cigarra, o que importava era viver a vida, aproveitar o momento, sem pensar no que pode acontecer amanhã. Para que construir abrigo? Para que guardar comida? Isso tudo é uma perda de tempo.

Então, um dia chegou o inverno e a cigarra começou a passar frio, seu corpinho quase congelado, não tinha nada para comer, então ela pensou em pedir ajuda para a formiga.

Quando a formiga abriu a sua porta, ela viu a cigarra quase morrendo de frio. Então, puxou ela para dentro e a deu um agasalho e sopa quente.

Naquele momento, a rainha das formigas apareceu e disse à cigarra: Aqui no mundo das formigas, todos trabalham e se você pensa em ficar aqui com a gente, então precisará trabalhar também. Então, toque e cante para nós.

Então, aquele foi o inverno mais feliz de todos para a cigarra e para as formiguinhas.

Fim.

A Lebre e a Tartaruga

desenho da tartaruga e da lebre

Era uma vez uma dupla formada por uma lebre e uma tartaruga. A lebre passava o seu tempo caçoando da lerdeza da amiga tartaruga.

Certo dia, muito cansada de ser o alvo das gozações da lebre, a tartaruga resolveu desafiá-la para uma corrida. A lebre aceitou imediatamente.

Sem perder tempo, a tartaruga começou a caminhar com os seus passos lentos, porém sempre firmes. Logo veio a lebre e ultrapassou a adversária e viu que ganharia muito fácil essa corrida. Foi então que resolveu parar e cochilar.

Mas, quando ela acordou não viu a tartaruga e então começou logo a correr.

Quando estava na reta final, ela avistou a formiga ultrapassando a linha de chegada muito feliz e sorridente.

Moral da história: Devagar a gente vai longe!

Chapeuzinho Vermelho

desenho da chapeuzinho vermelho

Era uma vez uma pequena menina que morava na cidade ao lado da floresta. Seus olhos eram negos e os seus cabelos eram louros e cacheados.

Sua mãe costurou para ela com um retalha de tecido uma capa curta com capuz que ficou uma beleza, combinando muito bem com seus cabelos dourados e os seus olhos negros.

Desse dia em diante, a menina não usava outra roupa a não ser a capa, e com o tempo todos os moradores da pequena vila a chamavam de “Chapeuzinho vermelho”.

A pequena Chapeuzinho Vermelho não tinha parentes, apenas a sua mãe e a avó que de tão velhinha já não conseguia sair de casa e morava numa pequena casinha no meio da mata.

Vez ou outra Chapeuzinho e sua mãe iam visitar a vovó e levavam para ela alguns mantimentos.

Um dia, a mãe da menina resolveu preparar as broas que a vovó gostava, mas quando terminou de assar seus quitutes, se sentia tão cansada que não conseguia ir até a floresta para entregar.

Foi então que ela chamou a sua filha:

– Chapeuzinho Vermelho, leve estas broas para a sua avó, ela irá gostar muito. Contaram-me que ela não está passando muito bem e então não deve estar com vontade de cozinhar.

– Irei agora mesmo mamãe.

– Tome muito cuidado, não pare no caminho para conversar com ninguém e também não desvie da estrada. Há muitos perigos nessa floresta.

– Sim mamãe, tomarei cuidado. Não precisa se preocupar. A mãe então arrumou as broas dentro de um cesto e colou ainda um porte de geleia e um tablete de manteiga. A vovó adorava comer broas frescas com manteiga e geleia.

Chapeuzinho vermelho pegou o seu cesto e se foi. A mata era muito cerrada e escura, e no meio das árvores só podia se ouvir o canto de alguns passarinhos e muito ao longe o ruídos de machados de lenhadores.

Ela estava caminhando por uma trilha quando em sua frente apareceu um lobo enorme, seu pelo era escuro e os seus olhos muito brilhantes.

Olhando para a pequena menina, o lobo pensou que ela devia ser muito saborosa e macia. Ele queria devorar Chapeuzinho numa bocada só. Mas, ele não teve coragem e sentiu medo de que os lenhadores pudessem ouvir os gritos da sua vítima. Então, decidiu usar de sua astúcia.

– Bom dia linda menina – ele disse com uma voz doce.

– Bom dia – respondeu a menina.

– Qual é o seu nome?

– Meu nome é Chapeuzinho Vermelho!

– Esse nome combina muito com você. Mas diga-me Chapeuzinho Vermelho, onde vai assim tão sozinha?

– Estou indo visitar minha avó que não se encontra bem de saúde.

– Muito bem e onde ela mora?

– Mais longe, bem no meio da mata.

– Pode me explicar melhor Chapeuzinho Vermelho?

– Ela vive em uma casinha que tem as venezianas verdes, que fica logo após o engenho de açúcar.

O Lobo então teve uma ideia e resolver contar a garotinha:

– Eu também gostaria de visitar sua avó doente, que tal a gente apostar quem é que chega primeiro? Eu usarei aquele atalho lá embaixo e você pode seguir por este. Chapeuzinho Vermelho então aceitou a proposta.

– Um, dois, três e já! – Gritou o Lobo.

Como conhecia muito em a floresta, o lobo escolheu o caminho mais curto, não demorando muito para chegar até a casa da vovó.

Então, bateu na porta de forma delicada.

– Quem é? – perguntou a vovó.

Fazendo uma voz doce, o lobo respondeu?

– Oi vovó, sou eu, a sua netinha. Trago broas fresquinhas, também manteiga e geleia.

A boa velhinha ainda deitada respondeu.

– Puxe a tranca queria que a porta se abrirá.

O lobo então entrou para dentro, chegou no meio do quarto e apenas num pulo devorou a pobre vovó., antes mesmo de ela gritar.

Em seguida, fechou a porta, enfiou-se embaixo das cobertas e ficou esperando que Chapeuzinho vermelho chegasse. A essa altura, a menina já tinha se esquecido da aposta e do lobo e estava caminhando devagar pelo caminho, parando de vez em quando atraída por árvores, frutas e borboletas. Ela ainda parou para colher um maço de flores, seguiu uma procissão de formigas e correu atrás das joaninhas. Finalmente quando chegou a casinha da avó, então bateu na porta.

– Quem está aí? – perguntou o lobo esquecendo de disfarçar a sua voz.

Chapeuzinho Vermelho ficou espantada, mas pensou que a avó podia estar com gripe.

– É Chapeuzinho Vermelho, a sua neta. Vim trazer broas, geleia e manteiga.

Então, lembrando-se de afinar a voz o lobo respondeu:

– Puxe a tranca e a porta vai abrir.

Chapeuzinho vermelho puxou o trinco e a porta se abriu. O lobo estava escondido na cama da vovó, deixando apareceu apenas a touca que ela usava para dormir.

– Querida netinha, coloque no armário as broas, a manteiga e a geleia e venha até minha cama, pois sinto muito frio e você pode me ajudar a me aquecer.

Chapeuzinho obedeceu e foi logo se enfiando embaixo das cobertas. Mas, estranhou muito o aspecto da sua avó. Ela estava realmente muito peluda. Será que isso era o efeito de sua doença. Lentamente ela foi reparando:

– Vovó, mas que braços longos a senhora tem.

– São para abraçar você melhor minha netinha.

– Mas vovó, que olhos grandes você tem!

– São para enxergar também a noite, minha pequenina.

– Mas vó, e essas orelhas tão cumpridas que você tem.

– São para poder ouvir, minha querida.

– Vovó, e essa boa enorme que você tem?

– É para engolir você melhor!

Dizendo isso, o lobo deu um pulo e comeu a pequena Chapeuzinho Vermelho.

Depois de ter comido tanto, o lobo se deitou na cama e começou a dormir. Mas, ele roncava tão alto que um caçador que passava pela estrada ouviu e resolveu chegar, pensando que a pobre velhinha poderia estar passando mal.

Ao ver o lobo na cama, o caçador logo se deu conta de que ele devia ter comido a pobre vovó e em vez de atirar resolveu abrir o lobo usando uma tesoura.

Começou a abrir a barriga do lobo e logo avistou o tecido vermelho e os cabelos louros, e logo Chapeuzinho pulou para fora. A vovó também foi salva desta forma.

O Leão e o Ratinho

o leão grandão e o ratinho desenho

Um Leão que estava cansado de caçar, resolveu dormir espichado embaixo da sombra de uma árvore. Foi então que vieram alguns ratinhos que estavam por ali passeando e ao passar por cima do Leão, ele acordou.

Todos conseguiram fugir naquele momento, apenas um pobre ratinho não conseguiu, pois ficou preso embaixo da pata do Leão.

O Ratinho pediu tanto ao Leão para que ele não o esmagasse que ele deixou que o pequenino fosse embora.

Depois de algum tempo, o leão ficou preso na rede dos caçadores. Ele não conseguia se soltar e com os seus movimentos, a floresta inteirinha estava a tremer. Em todos os cantos era possível ouvir os urros do Leão, que sentia muita raiva.

Foi então que o ratinho apareceu e com os seus dentes muito afiados conseguiu roer as cordas e soltar o Leão.

Uma boa ação sempre leva a outra.

O vento e o sol

desenho do sol e do vento

O vento e o sol resolveram disputar qual dos dois era o mais forte.

De repente, um viajante passava por ali.

– Está muito difícil de resolver o nosso caso, vamos fazer o seguinte, ganha quem conseguir fazer o viajante tirar o seu casaco. Quem conseguir será o mais forte. Você pode começar! – Foi a proposta feita pelo sol, retirando-se atrás de uma nuvem.

O vento então começou a soprar com toda força. Quanto mais ele soprava, mais o homem ajeitava o seu casaco ao corpo. Desesperado o vento se retirou.

O sol então saiu do seu esconderijo e brilhou fortemente com todo o seu esplendor sobre aquele viajante, que logo sentiu muito, mas muito calor, e isso o fez tirar o seu paletó.

Foi então que os dois perceberam que ao aquecer o homem, isso fez o sol ganhar a disputa. O amor aquece e constrói, mas a violência só arruína.

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