Não Fique Triste Por Envelhecer! Este é Um Privilégio De Poucos!

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“Envelhecer é a única maneira que eu encontrei para viver mais”, disse um escritor francês.

Por que temos tanto medo de envelhecer?

Quando pensamos na velhice, muitas vezes, lembramos da deterioração física, cansaço e rugas. Infelizmente, não somos como o vinho e o queijo que se tornam melhores com o tempo, pois, para os seres humanos, o passar dos dias nos desgasta continuamente.

Antes de mais nada, devemos aprender a distinguir “envelhecimento” da “velhice”. O envelhecimento não significa enfraquecer ou declinar; não significa ficar senil. Vai, pouco a pouco, em direção a um período de vida mais avançado, que é simplesmente o mesmo que temos feito desde que nascemos.

Mas então, a partir de que momento nos tornamos “pessoas velhas”? Obviamente, há uma diferença entre passar da infância para a adolescência e mudar de adulto para um adulto mais velho.

O que é a velhice?

Alguns eventos marcam claramente que estamos chegando na velhice, como se aposentar. Outras indicações como a chegada de netos e dos sentimentos de paz e tranquilidade nos indicam que nossas vidas estão mudando.

Devemos dizer que seria um absurdo negar que a velhice não nos influencia. À medida que adicionamos anos, nosso corpo pode nos fazer sofrer e a fadiga é sentida. Porém, é verdade que concentrar nossa atenção apenas nisso não aliviará a dor ou os conflitos internos.

Então, em quais aspectos positivos devemos nos concentrar? O tempo que passa nos dá a oportunidade de aprender a descartar o que não funciona, a aceitar e superar obstáculos sem estresse e a apreciar todo o bem que recebemos.

Deixe-se levar por uma boa velhice.

Como ter uma “Boa Velhice”?

As pessoas que chegam na boa velhice são aquelas que conseguem se concentrar no que é realmente importante, descartando tudo o que é inútil. Aparentemente, por razões culturais, as mulheres parecem estar mais bem treinadas em relação aos homens para conseguir isso.

Durante um estudo realizado por um grupo de psicólogos com a finalidade de analisar as habilidades físicas e cognitivas dos idosos, eles observaram que, além de se importar com os  resultados, os homens têm focado em manter seus papéis como trabalhadores e patrões respeitados pela família.
Porém, no geral, mesmo quando os testes foram feitos para notar as dificuldades de memória e de mobilidade dos pesquisados, muitos responderam: “Tudo isso já não é mais tão importante para mim.”

O que é realmente importante?

Parece que, com o passar do tempo, “deixar ir” significa se livrar de tudo o que exige muita energia e, na velhice, tudo o que acontece tem pouca importância. O importante mesmo é receber a visita de seus entes queridos e passar um tempo com eles.

A prova disso é a mulher mais velha do mundo, uma francesa que viveu 122 anos e costumava dizer “Eu vivo dos meus sonhos e das minhas memórias. Lindas lembranças.”

Estratégias mentais positivas ajudam a preservar a saúde emocional.

Conclusão

Refletindo a fala do Francês citada no início do artigo, chegamos à conclusão de que sua frase simples é cheia de sabedoria. Enquanto nos preocupamos em como vamos envelhecer, não percebemos que a velhice é apenas mais um momento da vida.

Palestrei recentemente sobre relacionamentos em que há grandes diferenças de idade. E no final da palestra alguém disse: “O que a idade importa se podemos amar um ao outro?” Era uma frase que estava flutuando no ar, porque a coisa mais importante que um ser humano tem são seus sentimentos e tudo que eles podem expressar. Você pode fazê-lo em qualquer idade, a qualquer momento e com qualquer pessoa.

A coisa mais maravilhosa da vida, que é amar os outros, diminui com o passar dos anos? Claro que não! Pelo contrário, nos tornamos mais sábios, mais precisos e valorizamos mais o bem que temos. Por todo o tempo que estamos vivos, podemos continuar amando.

Lamentar a velhice nos afasta de todo o bem que este momento da vida tem para nos dar.

Envelhecer tem um lado brilhante, interessante e didático, porque nunca devemos esquecer que estamos sempre formando jovens. Todas as novas gerações olham para nós, nos estudam e nos tomam como exemplo.

Devemos aceitar o desafio e assumir a responsabilidade ética que temos de nos preparar cedo o suficiente na vida para eliminar essa ideia de que o envelhecimento implica tristeza, desespero e ruína. Vamos transmitir a “revolução etária” às gerações futuras e dar-lhes a imagem de que o envelhecimento é viável, tem uma missão e, acima de tudo, é um palco para descobrir novos desafios.

Os anos podem trazer riqueza para a nossa existência através de todas as memórias e experiências que acumulamos. Vamos aceitar o desafio!

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